sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A sexualidade dos artzigglleys [ahrtzĭgleys]

Os artzigglleys, parentes afastados do ganso paquistanês, resultantes do cruzamento entre crustáceos e cetáceos, são uma espécie muito resiliente (não gostam nada que os moam). O seu habitat é a zona costeira, no espaço entre a preia-mar e a baixa-mar, aquela língua de areia ínfima onde, não raras as vezes, se encontram calhaus de elevado porte e dimensão (às vezes até, ambos os dois!). Deslocam-se pelos seus próprios meios de locomoção, atingido velocidades compreendidas entre Mach 2,0 e Warp 9,0. O seu ritual de acasalamento, comparando com a velocidade de deslocamento, é de tal maneira veloz, que nunca foi registado por qualquer olho humano, ou de outra ordem. Apenas se sabe que praticam o coito duas vezes ao dia, nomeadamente durante a aurora e durante o lusco-fusco. Os sons proferidos durante o coito são inaudíveis para o ser humano, podendo ocorrer em frequências compreendidas entre os 1397,326 e 1397,471 Mhz. O número de crias é fixo e é de cinco; as crias apresentam, cada uma, um poder específico que oscila entre a capacidade de “dobrar” uma esquina, capacidade de regeneração das células caídas da epiderme, capacidade de atravessar a estrada para o outro lado, capacidade de lamber os próprios cotovelos e capacidade de estrabismo inversa (um olho para cada lado e não para a ponta do nariz como qualquer outro ser inferior). Apenas uma das crias sobrevive, devorando as restantes e absorvendo os seus poderes.

Por agora me despeço, caros leitores, com a promessa que regressarei quando regressar…

Fontes:

http://www.wifipeida.com

http://www.nationalporreirism.com

http://www.non-sexy.and.cold.com

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