sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Prados, vacas, wormholes e a entropia

O prado, essa entidade omnipotente, olha de frente para o caos e trata-o pelo nome. Se o sistema digestivo dos vaquídeos é parte do fluxo do continuum espaço-tempo, toda e qualquer matéria que circule no seu interior será transportada de e para algum lugar. Vejamos, as vaquinhas comem a erva do prado, essa erva irá aparecer num qualquer outro planeta, ou universo paralelo; resta saber o que as vacas de outros planetas, ou universos, andam a comer, porque cá só sai bosta!!! Esta questão é premente, no sentido em que influência grandemente a produção de gases de efeito de estufa, levando ao aquecimento global do planeta. Sinceramente, não quero que acabemos todos a circular rua fora como se no Carnaval do Rio vivêssemos.

Existem outros objectos do nosso quotidiano com capacidades similares às das vacas, não permitem viajar pelo espaço ou pelo tempo, mas têm o poder de transformar a matéria. As vulgares torradeiras são o melhor exemplo disso. Colocamos uma fatia de pão na torradeira, minutos depois sai uma torrada; perguntamo-nos: para onde foi o pão?

Continuando, e assumindo que existem entidades em tudo superiores ao ser humano e que nos controlam, venho aqui tornar públicas duas grandes questões que me atormentam há vários anos. Primeira: nos mapas turísticos, presentes em todas as cidades do nosso planeta, existe sempre um símbolo (vulgarmente algo com a forma de alvo), com a inscrição: “Você está aqui!”; como é que o mapa sabe onde é que eu estou? Terei algum chip implantado subcutaneamente? Segunda: muitas vezes dou comigo a observar as redes de transporte de energia e vulgarmente reparo nas “bolas” trespassadas pelos enormes cabos; imaginem a pachorra dos pobres operários para passarem todos aqueles quilómetros de cabo por dentro das bolas. Será uma forma de controlo recôndita? As bolas terão capacidade para gerar novas entidades a partir do ADN dos operários?

Todas estas dissertações para concluirmos que a entropia não existe! Mais, é um completo absurdo! Nenhuma borboleta que bata as asas em Tóquio conseguirá provocar um furacão nos Estados Unidos da América. Seria entendido como ataque terrorista, por parte do governo Norte-Americano, e logo exterminado: adeus lindas borboletas. Mais, porque é que os furacões só acontecem em Nova Orleães? Não lhes basta o algodão, escravidão, jazz e blues? Apre, é ser demente!

Em jeito de conclusão, o prado é que manda nisto tudo. C’um camandro. Só uma entidade de tal forma superior conseguiria ter poderes para que as vacas sejam perfeitas máquinas do tempo, para que as borboletas não morram e para que, de uma vez por todas, Olivença seja nossa!!!

Adeus, caros leitores e até breve…

1 comentário:

Rui disse...

culpar as vacas pelo aquecimento global! ora aí está uma cena digna de um Nobel.