segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O Pasto – parten dois

Olá, amiguinhos!

Como todos sabem, o pasto é bonito e verde. Além disto, existe o pasto – parten de baixo e o pasto – parten de cima. Estas duas entidades, subsidiárias dessa grande entidade mais maior que todas – o pasto – regulam-se por regras similares, mas não deixam de obedecer a si mesmas e ao pasto (confuso? Talvez não, talvez sim…).

Resolvi abordar este tema porque as coisas nunca são tão simples ou fáceis como as pensamos. O pasto – parten de cima pensa que manda no pasto – parten de baixo, isto porque lhe disseram: “Ah e tal… eu estou por cima, logo mando!”. O pasto – parten de cima é composto por coisas assim para o impalpável: ar, e mais ar, ainda o ar, ah! e já faltava: o ar; além disso temos a electricidade estática (nunca percebi porque não se mexe!), a electricidade que se mexe (trovões e afins), a humidade das coisas e do ar (já cá faltava este…) e a água da chuva, do pedraço e das neves, que cá para os nossos lados é assim tipo uma cena rara.

O pasto – parten de baixo pensa que manda no pasto – parten de cima. Pensa ele: “Não sei o quê e o camandro, mas se eu sair tu cais logo e depois mandas é na p#$& que te pariu, c’um a breca!”. O pasto – parten de baixo é mais apalpável que o pasto – parten de cima. Tem coisas como pedras, pedrinhas, pedronas, pó, rochas, calhaus, raízes aprumadas e desaprumadas, lava que não lava, coisas quentes com’ó camandro e chaminés com cenas tipo nada fixes de se ver muito perto.

A última discussão que ouvi entre estas duas bestialidades foi uma coisa assim tipo:

- (pasto – parten de cima): olha lá, ó seu palerma, pedras há muitas! E essas não pensam, por isso quem manda sou eu!

- (pasto – parten de baixo): e tu, ó camafeu! Já te disse se eu me for embora tu cais! Por isso, eu é que mando!

- (pasto – parten de cima): és mesmo estúpido! Se tu te fores embora ninguém cai, porque não temos onde cair!

- (pasto – parten de baixo): tu não tens é onde cair morto, vai morrer longe!...

Assim continuaram, eu virei costas e desapareci. Porque, meus amiguinhos, se não fossem as costas, como é que nós virávamos as costas às coisas e nos vínhamos embora? Ah, pois é…

Sem comentários: