sexta-feira, 16 de novembro de 2007

As cabrinhas

Olá meus caros,

Algo em mim me forçou a redigir computacionalmente, como direi... coisas, vá lá, que me surgiram na alembradura aquando da leitura dos posts deste que é já o melhor e mais apreciado blog dos planetas Terra e Morsa. Foram mencionados conceitos e entidades de um nível superior e por vezes metafísico que merecem uma maior atenção da nossa parte. As cabrinhas são por excelência, uma dessas entidades. São especiais porque, como é óbvio, se alimentam das ervinhas, ervas e ervonas do prado. Ora façam o teste vós próprios... usem um pouco de prado e façam dele um bolo alimentar, tenham especial atenção na deglutição e no final digam-me se não se sentem especiais... como as cabrinhas.
Há umas semanas atrás eu e mais uns capangas pegámos num jipe de uma ilustre instituição e partimos à descoberta da paisagem alentejana. Qual não foi o nosso espanto quando começámos a ver cabrinhas em tudo quanto era lado. Havia delas de todas as formas e feitios... cabrinhas com lã, cabrinhas com asas, cabrinhas que ladram. Vimos também umas cabronas cornudas, grandes e malhadas como se de vacas se tratassem. O nosso objectivo era assistir a uma sessão de falcoaria mas... caros leitores, nem imaginam como ficámos desapontados quando o senhor responsável pela demonstração apareceu com uma cabrinha pousada na mão. Ele tinha uma luva que o protegia das garras afiadas da cabrinha que como se sabe é um ser que, escavatoriamente falando, está ela por ela com as toupeiras.

O receio que me assola a alma prende-se com o facto de ser efectivamente possível a ocorrência de cruzamentos entre cabrinhas e gansos paquistaneses... como será a descendência? Que magnífico espécime resultará desta relacionamento amoroso? um "Xupamos cabrinha"?
Eis uma questão que deixo à reflexão de todos vós

1 comentário:

Rui disse...

portanto, sendo a cabrinha um especimen Capris hircus, o cruzamento com o Xupamos malogue poderia ser um Xupamos hircus, ou até mesmo um Xupamos hirtus :)