Reza a história, meus amigos, que Ségu andava numa agitação, que qualquer quark parecia parado junto dele. Tinha passado a manhã, daquele mesmo dia, especado a olhar para o calendário: era o quinquagésimo segundo dia da semana, do último mês antes do terceiro, e nada! Nesse mesmo momento (t=0), tomou a decisão mais forte que alguma vez tomara na vida, nunca mais voltaria a tomar os comprimidos receitados pelo Dr. Epíteto Específico, mais conhecido como Dr. E^2 (lê-se: doutor, é quadrado). Viagra dos pulmões, chamava-lhe o Dr. E^2, uma combinação de Cocos nucifera e Olea europaea (vulgo Cocosolea nuciferopaea), resultava numa mistura explosiva, com capacidade de implodir um whormhole. Isto tudo junto, fazia com que Ségu andasse que nem via. Nem ele, nem ninguém. Os comprimidos do Dr. E^2 faziam desaparecer a parte do morto, de qualquer morto-vivo. Notava-se e ouvia-se o efeito pelos neons e led’s esverdeados, azulados, avermelhados ou até mesmo de outras cores, e pelo inconfundível ttsscaboom, ttsscaboom, ttsscaboom, ttsscaboom... Os comprimidos do Dr. E^2 azimutavam a cena ao mais alto nível. A respiração endócrina, junto com a exócrina, tornava possível a presença de Ségu em vários pontos do espaço-tempo, em simultâneo, ao mesmo tempo.
Ao decidir a decisão de não voltar a tomar os comprimidos prescritos pelo Dr. E^2, Ségu, nunca mais voltaria a ser o mesmo...
À continuación...
