terça-feira, 27 de novembro de 2007

Cabrinhas e pintaínhos

Tratando do coito:

As pessoas que realizam o coito, ou às quais se aplica o coito, ficam "coitadas"?

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O Pasto – parten dois

Olá, amiguinhos!

Como todos sabem, o pasto é bonito e verde. Além disto, existe o pasto – parten de baixo e o pasto – parten de cima. Estas duas entidades, subsidiárias dessa grande entidade mais maior que todas – o pasto – regulam-se por regras similares, mas não deixam de obedecer a si mesmas e ao pasto (confuso? Talvez não, talvez sim…).

Resolvi abordar este tema porque as coisas nunca são tão simples ou fáceis como as pensamos. O pasto – parten de cima pensa que manda no pasto – parten de baixo, isto porque lhe disseram: “Ah e tal… eu estou por cima, logo mando!”. O pasto – parten de cima é composto por coisas assim para o impalpável: ar, e mais ar, ainda o ar, ah! e já faltava: o ar; além disso temos a electricidade estática (nunca percebi porque não se mexe!), a electricidade que se mexe (trovões e afins), a humidade das coisas e do ar (já cá faltava este…) e a água da chuva, do pedraço e das neves, que cá para os nossos lados é assim tipo uma cena rara.

O pasto – parten de baixo pensa que manda no pasto – parten de cima. Pensa ele: “Não sei o quê e o camandro, mas se eu sair tu cais logo e depois mandas é na p#$& que te pariu, c’um a breca!”. O pasto – parten de baixo é mais apalpável que o pasto – parten de cima. Tem coisas como pedras, pedrinhas, pedronas, pó, rochas, calhaus, raízes aprumadas e desaprumadas, lava que não lava, coisas quentes com’ó camandro e chaminés com cenas tipo nada fixes de se ver muito perto.

A última discussão que ouvi entre estas duas bestialidades foi uma coisa assim tipo:

- (pasto – parten de cima): olha lá, ó seu palerma, pedras há muitas! E essas não pensam, por isso quem manda sou eu!

- (pasto – parten de baixo): e tu, ó camafeu! Já te disse se eu me for embora tu cais! Por isso, eu é que mando!

- (pasto – parten de cima): és mesmo estúpido! Se tu te fores embora ninguém cai, porque não temos onde cair!

- (pasto – parten de baixo): tu não tens é onde cair morto, vai morrer longe!...

Assim continuaram, eu virei costas e desapareci. Porque, meus amiguinhos, se não fossem as costas, como é que nós virávamos as costas às coisas e nos vínhamos embora? Ah, pois é…

domingo, 25 de novembro de 2007

A chegada dos gansos à Península Ibérica

Fui ver a luz (holofote mesmo) e a luzita dos meus olhos. Era de noite e já na auto-estrada o onibus começou a fazer uns barulhos tipo estilo uma beca estranhos. Cheirou a queimado, apareceu fumo e eu que estava abancadinho sensivelmente a meio do onibus virei-me atentamente não fosse o gajo do banco de trás estar a assar chouriças. Mas não... eram super faíscas e mini labaredas que vinham da traseira do veículo. Tirei o cinto de segurança, fui ter com o senhor motorista e disse-lhe aquilo que qualquer motorista sonha ouvir: "Desculpe lá, mas acho que vamos ter de parar. O seu onibus está a começar a arder."

O que é que isto tem a ver com o ganso paquistanês? Quando estava na berma da estrada à espera de outro onibus olhei para o mato e vi um Xupamos com um caniche na boca. Como veio ele cá parar? Não estavam restritos ao território Alsaciano?
(holofote não... Farol!)

Silvicultura upa upa

Pensei em comprar um ganso paquistanês mas primeiro tinha de criar condições para albergar o bicho. No quintal não tenho bananeiras, mas tenho uma palmeira... pode ser que sirva, pensei eu.
Mandei vir o X. malogue e entretanto fui tratar do seu novo habitat. A palmeira que outrora dava cachos de palmas, estava já franzina e debilitada. Decapitei-a e enxertei-lhe um ramo de oliveira... agora dá frascos de Palmolive.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Escândalo no Djibouti

Acabaram as experiências com o ADN de Xupamos malogue e Homo sapiens. A coisa deu pró torto e o Mr. Norris entrou numa killing spree. Contam-se entre as vítimas do hecatombe, 22 mortos (16 dos quais eram Babosas cientistas, o resto eram uns cromos quaisquer), 71 feridos e meia dúzia de calças borradas de cócó.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Pai da Tal

Gostava muito de pedir ao Pai Natal dois pares de chinelos do Sport Lisboa e Fanhões.

Água: a vericidade do seu ciclo

Pois bem, caros amigos... eu juro a pés juntos e sem figas que não era minha intenção bloggar. No entanto, hoje foi um dia em que a chuva voltou ao território nacional e isso deu-me uma razão extra para reflectir sobre certas e determinadas coisas do panorama do ensino português. É uma história ouvida na escola primária, repetida vezes sem conta durante o secundário e reforçada na universidade. Todos pensamos que a sabemos, uns de cor, outros nem tanto. Apresenta-se como um dogma do mais verosímil que pode haver, mas a verdade não é assim tão linear como querem fazer parecer. Falo-vos do Ciclo da Água...
Chove... infiltra... escorre... armazena... evapora... condensa... chove outra vez and so on and so on. É assim que nos ensinam, como se fosse verdade... Será que os professores nos enganam propositadamente ou será que não sabem que as cabrinhas e os gansos paquistaneses têm uma palavra a dizer no meio deste dilúvio todo? O Noé ficou fulo porque o casalinho de Xupamus malogue papou (literalmente) o casal de caniches no convés e em plena luz do dia.
Caros leitores, rematando: os professores são muito bons e tal, mas nenhuma dessas inteligências mutantes me ensinou que a água, durante o seu ciclo, passa pelas minhas varandas infiltrando-se na minha cozinha e muito menos entrando pela sala dentro, aproveitando a falta dos tacos de madeira que o cabrão do bêbedo roubou sob o argumento de que os iria polir para poder colá-los novamente. Até hoje...

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Tentativa e erro

Os maiores especialistas em engenharia genética do planeta Morsa estiveram no passado fim-de-semana reunidos no nordeste africano, na República do Djibouti. A ordem de trabalhos foi a criação de um suposto soldado perfeito, fazendo o cruzamento genético entre as capacidades marciais do Chuck Norris, e o brilhantismo do ganso paquistanês.

O processo ainda está em curso, mas tudo indica que o ADN da rã não vai querer ir em cantigas com o ADN humano.


Nota: nenhuma vaca saiu magoada no processo de transporte interplanetário. As babosas samurais são "lesmóides" e portanto, viscosas.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

As cabrinhas

Olá meus caros,

Algo em mim me forçou a redigir computacionalmente, como direi... coisas, vá lá, que me surgiram na alembradura aquando da leitura dos posts deste que é já o melhor e mais apreciado blog dos planetas Terra e Morsa. Foram mencionados conceitos e entidades de um nível superior e por vezes metafísico que merecem uma maior atenção da nossa parte. As cabrinhas são por excelência, uma dessas entidades. São especiais porque, como é óbvio, se alimentam das ervinhas, ervas e ervonas do prado. Ora façam o teste vós próprios... usem um pouco de prado e façam dele um bolo alimentar, tenham especial atenção na deglutição e no final digam-me se não se sentem especiais... como as cabrinhas.
Há umas semanas atrás eu e mais uns capangas pegámos num jipe de uma ilustre instituição e partimos à descoberta da paisagem alentejana. Qual não foi o nosso espanto quando começámos a ver cabrinhas em tudo quanto era lado. Havia delas de todas as formas e feitios... cabrinhas com lã, cabrinhas com asas, cabrinhas que ladram. Vimos também umas cabronas cornudas, grandes e malhadas como se de vacas se tratassem. O nosso objectivo era assistir a uma sessão de falcoaria mas... caros leitores, nem imaginam como ficámos desapontados quando o senhor responsável pela demonstração apareceu com uma cabrinha pousada na mão. Ele tinha uma luva que o protegia das garras afiadas da cabrinha que como se sabe é um ser que, escavatoriamente falando, está ela por ela com as toupeiras.

O receio que me assola a alma prende-se com o facto de ser efectivamente possível a ocorrência de cruzamentos entre cabrinhas e gansos paquistaneses... como será a descendência? Que magnífico espécime resultará desta relacionamento amoroso? um "Xupamos cabrinha"?
Eis uma questão que deixo à reflexão de todos vós

Prados, vacas, wormholes e a entropia

O prado, essa entidade omnipotente, olha de frente para o caos e trata-o pelo nome. Se o sistema digestivo dos vaquídeos é parte do fluxo do continuum espaço-tempo, toda e qualquer matéria que circule no seu interior será transportada de e para algum lugar. Vejamos, as vaquinhas comem a erva do prado, essa erva irá aparecer num qualquer outro planeta, ou universo paralelo; resta saber o que as vacas de outros planetas, ou universos, andam a comer, porque cá só sai bosta!!! Esta questão é premente, no sentido em que influência grandemente a produção de gases de efeito de estufa, levando ao aquecimento global do planeta. Sinceramente, não quero que acabemos todos a circular rua fora como se no Carnaval do Rio vivêssemos.

Existem outros objectos do nosso quotidiano com capacidades similares às das vacas, não permitem viajar pelo espaço ou pelo tempo, mas têm o poder de transformar a matéria. As vulgares torradeiras são o melhor exemplo disso. Colocamos uma fatia de pão na torradeira, minutos depois sai uma torrada; perguntamo-nos: para onde foi o pão?

Continuando, e assumindo que existem entidades em tudo superiores ao ser humano e que nos controlam, venho aqui tornar públicas duas grandes questões que me atormentam há vários anos. Primeira: nos mapas turísticos, presentes em todas as cidades do nosso planeta, existe sempre um símbolo (vulgarmente algo com a forma de alvo), com a inscrição: “Você está aqui!”; como é que o mapa sabe onde é que eu estou? Terei algum chip implantado subcutaneamente? Segunda: muitas vezes dou comigo a observar as redes de transporte de energia e vulgarmente reparo nas “bolas” trespassadas pelos enormes cabos; imaginem a pachorra dos pobres operários para passarem todos aqueles quilómetros de cabo por dentro das bolas. Será uma forma de controlo recôndita? As bolas terão capacidade para gerar novas entidades a partir do ADN dos operários?

Todas estas dissertações para concluirmos que a entropia não existe! Mais, é um completo absurdo! Nenhuma borboleta que bata as asas em Tóquio conseguirá provocar um furacão nos Estados Unidos da América. Seria entendido como ataque terrorista, por parte do governo Norte-Americano, e logo exterminado: adeus lindas borboletas. Mais, porque é que os furacões só acontecem em Nova Orleães? Não lhes basta o algodão, escravidão, jazz e blues? Apre, é ser demente!

Em jeito de conclusão, o prado é que manda nisto tudo. C’um camandro. Só uma entidade de tal forma superior conseguiria ter poderes para que as vacas sejam perfeitas máquinas do tempo, para que as borboletas não morram e para que, de uma vez por todas, Olivença seja nossa!!!

Adeus, caros leitores e até breve…

Bem, só a quantidade de esterco aqui escrita nestes 3 dias... txi!

Já agora, curiosidade: Jesus Cristo tinha um animal de estimação... consta que era uma rã, tipo estilo grande e só com um olho.

A sexualidade dos artzigglleys [ahrtzĭgleys]

Os artzigglleys, parentes afastados do ganso paquistanês, resultantes do cruzamento entre crustáceos e cetáceos, são uma espécie muito resiliente (não gostam nada que os moam). O seu habitat é a zona costeira, no espaço entre a preia-mar e a baixa-mar, aquela língua de areia ínfima onde, não raras as vezes, se encontram calhaus de elevado porte e dimensão (às vezes até, ambos os dois!). Deslocam-se pelos seus próprios meios de locomoção, atingido velocidades compreendidas entre Mach 2,0 e Warp 9,0. O seu ritual de acasalamento, comparando com a velocidade de deslocamento, é de tal maneira veloz, que nunca foi registado por qualquer olho humano, ou de outra ordem. Apenas se sabe que praticam o coito duas vezes ao dia, nomeadamente durante a aurora e durante o lusco-fusco. Os sons proferidos durante o coito são inaudíveis para o ser humano, podendo ocorrer em frequências compreendidas entre os 1397,326 e 1397,471 Mhz. O número de crias é fixo e é de cinco; as crias apresentam, cada uma, um poder específico que oscila entre a capacidade de “dobrar” uma esquina, capacidade de regeneração das células caídas da epiderme, capacidade de atravessar a estrada para o outro lado, capacidade de lamber os próprios cotovelos e capacidade de estrabismo inversa (um olho para cada lado e não para a ponta do nariz como qualquer outro ser inferior). Apenas uma das crias sobrevive, devorando as restantes e absorvendo os seus poderes.

Por agora me despeço, caros leitores, com a promessa que regressarei quando regressar…

Fontes:

http://www.wifipeida.com

http://www.nationalporreirism.com

http://www.non-sexy.and.cold.com

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Vacas, parte II - Viagens no espaço-tempo para totós

As entranhas da vaca são o segredo por detrás dos "wormholes" no continuum espaço-tempo. Desde longa data as Babosas Samurai utilizavam as entranhas das vacas para viajar no espaço, sendo a técnica de viajar também no tempo desconhecida para as ditas lesmas. Acontece que o espaço-tempo está ligado em pontos no interior dos bovinos. No princípio da vida, o Mestre Isca (líder das Babosas) viajou no espaço até encontrar um planeta também ele com vida, e deixou lá uma vaca para se poder transportar instantâneamente entre os dois planetas. O truque é simples: entra-se por um orifício da vaca (pode ser por exemplo, o cú) , e sai-se por outro duma outra vaca do outro lado. As vacas não nascem... apenas atravessam um portal espacial do planeta Morsa para a Terra.

O pasto é sempre mais verde do outro lado.

Apontamentos sobre a biologia do Pato, perdão, Ganso Paquistanês

Estamos indubitavelmente perante uma maravilha biológica, um ser tão complexo como todos os mecanismos que ditaram a sua evolução.
De hábitos nocturnos durante a noite e diurnos durante o dia, trata-se de uma espécie que não pára a não ser nos breves momentos de repouso, aproveitando a sombra das bananeiras, claro está.
O Pato, perdão, Ganso Paquistanês é um animal gregário que chega a formar cáfilas com mais de 5000 indivíduos. São muitos Patos, perdão, Gansos que se aconchegam num frenesim histérico (e por vezes bacanálico), quais perdigotos hooligans em parques de criação, em busca de carinho. Até à data sabemos, portanto, que apesar da sua dieta pouco ortodoxa, são bastante carentes a nível afectivo e... quiçá talvez chorem.

Prometo manter-vos devidamente informados sempre que algum aspecto importante venha ao de cima neste meu honesto estudo com longa experiência misturado.

O Pasto - parten um

O pasto é bonito, grande e verde. No pasto crescem ervinhas, ervas, ervonas e outras que tais. Braum-Blanquet conseguiria estabelecer uma belíssima relação entre elas, longe de mim tal coisa. Para mim é só bonito! O pasto é uma entidade autónoma e acima de tudo possuidor de uma inteligência, não artificial, mas sobrenatural. Tanto é que de Verão tem sombra para as cabrinhas, de Inverno ervinha fresca e tenrinha. Consegue saber qual a estação do ano, se faz frio, chuva ou sol. Arranja maneira de distribuir pelo espaço os mémés que pastam, os arbustos e árvores, com uma lógica territorial de fazer inveja a qualquer município português...
O pasto português é diferente de todos os outros. Se mandarmos vir vacas, cabras ou ovelhas de um outro qualquer espaço comunitário, mal cá chegam ficam diferentes, dominadas por esta inteligência sobrenatural que é o pasto português. Tanto é que estas bestas lácteas mal começam a dar leite, já só dá para fazerem queijo, iogurte e manteiga portuguesa.
O pasto português é independente, supra-religioso e apartidário. Não existe nem direita, nem esquerda. Se nos virarmos para um lado temos a esquerda à nossa esquerda e a direita à nossa direita; viramo-nos 180º e tudo se altera: é apartidário! Tudo no pasto recebe instruções do pasto. Só há ervinhas, ervas, ervonas e outras que tais; só há vacas, cabras ou ovelhas; coelhinhos, coelhos ou coelhões; arvorezinhas, árvores ou arvoronas; passarinhos, pássaros ou passarões. Não há cá gestor disto, técnico daquilo, chefe do outro: é independente! O pasto serve a todos. As árvores tanto servem para Judas se enforcar, como para Nossa Senhora aparecer(1); a mesma madeira tanto constrói uma arca muito grande, como crucifica o redentor: é supra-religioso!



Por agora é tudo meus amigos, ou como se diz na terra dos américos: That's all folks!!!


(1) Indicação de possível resenha literária sobre este assunto...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Vacas, parte I - A origem

Certamente, os fãs do Homem Zun (lê-se Zã) ainda se lembram da origem das vacas. As vacas são criadas no planeta Morsa por geração espontânea. Por causa do "Cow Boom" no ano upaupa, o Deus (ou lá o que é que manda na vida e cenas dessas) proclamou que o número de vacas no universo passaria a ser constante, gerando-se instantaneamente no planeta Morsa uma nova vaca por cada uma que morre em qualquer outro lugar no universo. Obviamente essa lei universal só saiu depois do planeta já estar atulhado em mugidos, pelo que as Babosas Samurai (os habitantes do planeta Morsa), para libertar um bocado de espaço para, enfim, viverem, tiveram que mandar paletes de vacas para o planeta irmão: a Terra!

... to be continued =)

1º Post

Remeto a humanidade para o post que inspirou esta trampa de blog:

O ganso paquistanês